
O amor dos outros
é indiferente.
Só o da gente
é especial,
fosforescente,
brilha no escuro.
O amor dos outros
é tão pequeno,
nem vale a pena
pichar o muro.
Ninguém entende
o amor alheio;
não é bonito
e não é feio.
O amor dos outros
é tão efêmero!
Estão amando?
Fazendo gênero?
O amor dos outros
é muito pouco:
só o da gente,
direito ou torto,
alegre ou triste,
sereno ou louco,
lascivo ou puro,
céu ou inferno
— só o da gente
será eterno.
Olha pro rosto
do amor alheio:
são só dois olhos,
nariz no meio,
cadê a boca?
Olha pra cara
do amor da gente:
que coisa louca!
Betty Vidigal
2 comentários:
Sel, já tão querida por mim...
Pois é, de vez em quando eu mudo as coisas mas a essência é a mesma,viu?
Obrigada por todos os comentários teus,todos tão gentis e que me fazem acreditar que até escrevo direitinho.
Super beijo e volte sempre!!
Milene
Oi, Sél, queriiiida!
Adorei o poema que escolheste hoje!
Saudades de ti!!!
Vim te visitar e deixar uma beijoca bem gostosa!
Sônia Silvino's Blogs
Vários temas & um só coração!
"Só existem dois dias no ano que nada pode ser feito. Um se chama ontem e o outro se chama amanhã, portanto hoje é o dia certo para amar, acreditar, fazer e principalmente viver." Dalai Lama
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