
Às vezes, pequenos grandes terremotos
ocorrem do lado esquerdo do meu peito.
Fora, não se dão conta os desatentos.
Entre a aorta e a omoplata rolam
alquebrados sentimentos.
Entre as vértebras e as costelas
há vários esmagamentos.
Os mais íntimos
já me viram remexendo escombros.
Em mim há algo imóvel e soterrado
em permanente assombro.
Affonso Romano de Sant’Anna
8 comentários:
Lindo!
bjos
Nina
Que poema maravilhoso!
Hoje, neste momento,veste-me por inteiro...
Amei cada palavra, cada sentimento, cada esmagamento, cada assombro.
Gostaria que o poeta soubesse o quanto me tocou.
Um beijo agradecido para ti, que o partilhaste comigo.
Vim buscar os "meus selinhos", que terei todo o prazer em colocar na meu espaço, ficará mais rico com certeza!
Adoro poesias assim, descrevem o interior, a alma...
Bjs Sél
Mila
Oi amiga, os teus selinhos já lá estão expostos para que todos saibam da tua gentileza.
Beijos.
Oi, Amiga!
Lindo poema!
Criei um blog de presentes e no "Sonhos" tem o selinho da inauguração. Eu o ofereço a você e a convido a ir conhecê-lo.
Beijos carinhosos! ^.~
Em mim, só há decepções!
Amiga, obrigada pelo selo, já peguei.
Em troca, te dou o meu carinho e apoio!
Beijos.
"Os mais íntimos
já me viram remexendo escombros.
Em mim há algo imóvel e soterrado
em permanente assombro."
A vida é um permanente assombro.
Beijos, minha linda Sel.
Oi, Sél:
O seu selinho ficou maravilhoso!!! Já te falei que amo esse artista da sua imagem. Postei seu selinho no "Sonhos", em Links dos meus sonhos e vou postar nos "Presentes" também.
Beijos, Amiga! ^.~
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