Alma estranha esta que abrigo,
Esta que o Acaso me deu,
Tem tantas almas consigo
Que eu nem sei bem quem sou eu.
Jamais na Vida consigo
Ter de mim o que é só meu;
Para supremo castigo,
Eu sou meu próprio Proteu.
De instante a instante, a me olhar,
Sinto, num pesar profundo,
A alma a mudar... a mudar...
Parece que estão, assim,
Todas as almas do Mundo,
Lutando dentro de mim...
Raul de Leoni
Um comentário:
lindo, profundo. *-*
eu sei que meus comentários não são mto grandes, mas eu não consigo expressar como estou achando lindos os os poemas aqui. Você tem MUITO bom gosto, e seu blog é P-E-R-F-E-C-T
bjs
:*
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