No retrato que me faço
- traço a traço -
Às vezes me pinto nuvem,
Às vezes me pinto árvore...
Às vezes me pinto coisas
De que nem há mais lembrança...
Ou coisas que não existem
Mas que um dia existirão...
E, desta lida, em que busco
- pouco a pouco -
Minha eterna semelhança,
No final, que restará?
Um desenho de criança...
Corrigido por um louco!
Mário Quintana
2 comentários:
Esse é bem mario Quintana, mesmo! Sensacional!
Abraço
Não ouso comentar Quintana, apenas reclino-me a sua obviedade fantástica...
Será uma honra ter minhas letras em seu blog
Abraços Luminosos
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