Chove.
Viro a taça degustando uma
saudade.
Não pergunte que eu lhe conto
até os silêncios que enterrei
na infância.
Deito na interrogação,
devaneio,
divãneio
e só calo reticente pra você
subentender.
Teço colcha em seu ouvido
ausente
com a linha que puxei
do carretel de meu
desejo.
Falarei de aprendizado,
de sorriso,
de esperança...
Não interessa.
Chove e é madrugada.
As palavras são somente
porque não há beijos.
Raiça Bonfim
Viro a taça degustando uma
saudade.
Não pergunte que eu lhe conto
até os silêncios que enterrei
na infância.
Deito na interrogação,
devaneio,
divãneio
e só calo reticente pra você
subentender.
Teço colcha em seu ouvido
ausente
com a linha que puxei
do carretel de meu
desejo.
Falarei de aprendizado,
de sorriso,
de esperança...
Não interessa.
Chove e é madrugada.
As palavras são somente
porque não há beijos.
Raiça Bonfim
Um comentário:
Sél,adoro vir aqui. bjks
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