
Eu faço versos como quem chora
De desalento, de desencanto
Fecha meu livro se por agora
Não tens motivo algum de pranto
Meu verso é sangue, volúpia ardente
Tristeza esparsa, remorso vão
Dói-me nas veias amargo e quente
Cai gota à gota do coração.
E nesses versos de angústia rouca
Assim dos lábios a vida corre
Deixando um acre sabor na boca
-Eu faço versos como quem morre.
Manuel Bandeira
De desalento, de desencanto
Fecha meu livro se por agora
Não tens motivo algum de pranto
Meu verso é sangue, volúpia ardente
Tristeza esparsa, remorso vão
Dói-me nas veias amargo e quente
Cai gota à gota do coração.
E nesses versos de angústia rouca
Assim dos lábios a vida corre
Deixando um acre sabor na boca
-Eu faço versos como quem morre.
Manuel Bandeira
4 comentários:
Olá Sél, que lindo seu blog, um acalento ao coração, amei e já estou a te seguir.
se desejar venha me visitar também de desejar me siga.
bjs
http://gejuartesanatos.blogspot.com/
Olá!
Fiquei muito feliz em conhecer o seu blog.
Gosto muito de ler textos e poemas, isso faz com que eu cresça cada dia mais.
A vida se torna interessante, à medida que encontramos pessoas como você.
Grande abraço
Se cuida
Tão terno apesar de triste...
Abraços
Sel, boa noite!
Este poema é de uma tristeza que até dói, mas não deixa de ser lindo!
Beijinho,
Ana Martins
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