quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

POESIA



Escrevo-te

Nas manhãs acorrentadas

Pela profusão do Sol quando nasce

Ao sabor do verbo e das palavras

Que cintilam docemente na minha paz...

Escrevo-te

No chão da vida

Entre arquitectónicos traços de giz,

Na ponte entre o sonho e a despedida

Do que ao sonho não condiz.

Escrevo-te

A tentar poetizar-me

Na fluidez de versos compilados,

Poesia que extravaso sem renegar-me

Nos poemas que me cantam como um fado!


Ana Martins

2 comentários:

Saozita disse...

Mário, lindo poema da Ana Martins.
Parabéns pela escolha-

Tenha um bom fim de semana.

Bjs

Sãozita

Unknown disse...

Boa tarde,
Não conhecia o seu blog, vim pela mão da Sãozita e vejo um poema meu.
Obrigada pela divulgação!

Beijinho,
Ana Martins