segunda-feira, 18 de julho de 2011


Eu não juro nada
Por coisa alguma,
pois que todo caminho é incerteza.
A ordem se desarruma,
a história se desajeita,
o arranjo troca de lado e vira a mesa.

Tampouco prometo.
Nesse jogo de regras e tratos,
rolam os dados,
mudam os fatos,
num ciclone célere, inclemente.

Só o que posso é me entregar completamente
a toda causa que me dedicar,
a cada tempo que eu puder viver,
a cada amor que me fizer amar.


Flora Figueiredo

Um comentário:

Emilene Lopes disse...

Entregar-se ao amor é uma decisão maravilhosa, mas saber andar pelos caminhos que ele nos leva é obra de artista...
Bjssss