quinta-feira, 24 de novembro de 2011

POEMA DA ARROGÂNCIA


O que me é pouco
aos pobres é muito
mesmo os ricos
benfazejos e promíscuos
alimentam-se com escória.

Perdeu-se na história
o gosto pelo mais fino.
O que é esdruxulo
no presente,
torna-se no futuro um luxo.

Meus poemas são assim
sem padrão
nem perdão.
São beleza aos teus olhos
É fácil escrever
belas palavras
Não é fácil escrever
belos poemas.

Mortais escrevem
com a pena
Poetas escrevem
com a alma.


Luigi Rajão

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