sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

O PAPEL SORRI


Silenciosamente,
de forma quase inaudível
o lápis sussurra palavras ao papel.
e o papel sorri.

Letra após letra,
o lápis acaricia
a alva folha,
que de felicidade sorri.

Do lápis,
as ideias brotam
sobre o papel
e ambos fazem nascer
a poesia.

Lápis e papel
trocam afagos com letras.
dão abraços com palavras.
são sentimentos
através das ideias
e em conjunto constroem o poema
até à palavra FIM.

...o lápis cansado
deita-se em merecido descanso...
...enquanto, de alma preenchida
o papel sorri.


Eduardo Roseira

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