Mira-te pelo calendário das flores
Que são só viço e esquecimento.
Desprende-te dos ofícios do dia,
Apaga os números, os anos e anos,
Releva a data de teu nascimento.
E assim, por tão leve sendo,
Por tão de ti isento,
De uma quase resistência de pluma,
Abraça o momento,
Toma por bagagem os sonhos
E apanha carona no vento.
Fernando Campanella
3 comentários:
Que delícia de poesia Sél, viajei aqui...
Bjs querida
Mila Lopes
Olá, Sél!
Obrigada pela companhia...
Gostei do seu espaço também.
É um prazer.
Beijo,
Psy
Amo a poesia de F. Campanella...
Bjs.
Postar um comentário