segunda-feira, 19 de julho de 2010

SILÊNCIO AMOROSO



Preciso do teu silêncio

cúmplice sobre minhas falhas.

Não fale.

Um sopro, a menor vogal pode me desamparar.

E se eu abrir a boca minha alma vai rachar.

O silêncio, aprendo, pode construir.

É um modo denso/tenso - de coexistir.

Calar, às vezes, é fina forma de amar.



Affonso Romano de Sant’Anna

2 comentários:

Anônimo disse...

NOSSA AMIGA ESTOU ENCANTADA COM SEU BLOG.PARABÉNS ÉS UMA MULHER DE BOM GOSTO.SEREI SUA SEGUIDORA.ESTE POST EU AMEI...A MÚSICA DO SEU BLOG É UM SONHO...KLEITON E KLEDIR É DEMAIS!!!BEIJOS QUERIDAAA!!

Iremar Marinho disse...

Olá, Sél
Que bom o poema cumprir o papel
de nos ajudar a nos conhecer melhor!
Agradeço por sua visita a apreciação
dos poemas do Bestiário Alagoano.
Vim aqui agradecer suas visitas, sua generosa apreciação sobre poesias e por incluir meu blog neste seu prestigiado Todos os Sentidos.

Abraços