domingo, 21 de novembro de 2010

APENAS UM TOQUE. LEVE, MUITO DE LEVE...



Quando...

Na tarde ociosa, teu sorriso fútil

Inverte os olhos, que dizes tão teus...

Eu pelo menos pudesse ter,

À memória, o recurso de

Qualquer memória

Em mim corpórea

De um afago teu,

Seria sagrado: Eu deixaria de ser ateu.


Se em mim tocasses

Leve, muito de leve,

Talvez no espaço

Por instante breve

Nova estrela fosse nascer,

No universo etéreo.

E sem mistério, eu conseguisse

Te amar ainda mais.


Jeanete Ruaro

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