quarta-feira, 1 de junho de 2011

RELÍQUIAS


Nesta velha caixinha abandonada,
que a ação do tempo fez mudar de cor,
retalhos de minh’alma emocionada
guardei, outrora, com carinho e amor...

Relíquias... Eram cantos de alvorada,
e hoje traduzem nostalgia e dor.
Restos mortais de uma ilusão dourada,
vago perfume de sidérea flor.

Ai, tudo o vento do destino leva:
A luz se apaga e, a divagar em treva,
erram lembranças que doridas são!

Na vida é tudo assim! Tudo envelhece
mas, dentro d’alma o sonho não fenece
e o coração... é sempre o coração.


Emiliana Delminda

2 comentários:

Milton Alves disse...

Amiga, entra no Posts à Beira Mar que tem um presentinho prá ti....acho que vais gostar. Beijão!

http://postsabeiramar.blogspot.com/2011/06/serie-animais-corujas.html

Unknown disse...

Olá Sé, onde vc posta os meus poemas? Não consegui encontrá-los, obrigado por prestigiar meu blog, apareça sempre, és sempre bem vinda. Abraços!